Centro de Diagnóstico inicia atendimentos na segunda, mas Hospital Regional só em dezembro

Dourados Agora/Flávio Verão


À esquerda na imagem está o Centro de Diagnóstico e à direita o Hospital Regional - Foto: Governo MS

Após 11 anos, o tão aguardado Hospital Regional de Dourados, localizado às margens da BR-463, saída para Ponta Porã, 'engatinha' a dar os primeiros passos para entrar em funcionamento. A partir da próxima segunda-feira (29), serão iniciados os atendimentos na Policlínica Cone Sul, unidade anexa ao complexo hospitalar. Trata-se de um centro de diagnóstico médico, com exames de imagens. 

Inicialmente, a nova estrutura vai oferecer consultas médicas e multiprofissionais, além de exames laboratoriais e de imagem. Já o Hospital Regional terá inauguração oficial em data ainda a ser confirmada pelo Governo do Estado, de acordo com a agenda das autoridades.

Com obras iniciadas em 2014, a entrega do hospital atravessou os governos de André Puccinelli, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel. Agora, sua inauguração ocorre às vésperas da corrida eleitoral de 2026, em um momento em que a saúde regional volta a ganhar destaque no cenário político estadual e o governador Riedel buscará reeleição. 

Segundo o contrato de gestão firmado com o Estado, o Hospital Regional terá capacidade para realizar cerca de 6.900 consultas e exames mensais, somando a produção das três unidades que compõem o complexo. A ativação será feita de forma escalonada, seguindo a demanda regulada pela Secretaria Estadual de Saúde.

A previsão é que a estrutura principal do Hospital Regional seja ativada somente em dezembro, com a abertura de leitos clínicos e de terapia intensiva — sendo 10 de UTI adulto e 10 de UTI pediátrica. Também está prevista uma ala específica para cuidados prolongados e atendimento cardiológico, incluindo o serviço de hemodinâmica.

O complexo será aberto por fases, sendo  que na segunda inicia a unidade III - Centro de Diagnóstico e Especialidades Médicas. Já a unidade I será o eixo central do hospital geral, abrigando os leitos clínicos, UTIs, serviços cirúrgicos e procedimentos de alta complexidade em cardiologia. Essa etapa pode iniciar em dezembro. A unidade II dará continuidade à produção assistencial já existente, com reorganização de fluxos e introdução de novas tecnologias.