Judiciário de MS implanta novo fluxo de trabalho para TI

Redação com TJ-MS


Foto: Divulgação/TJ-MS

A exemplo do que tem feito desde que assumiu a presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o desembargador Sérgio Fernandes Martins estabeleceu novos processos de trabalho visando imprimir mais celeridade e transparência nas ações da gestão 2023/2024, que responde pelos destinos da justiça sul-mato-grossense.

Assim, o presidente do TJ editou a Portaria nº 2.719 que instituiu o Processo de Gerenciamento de Demandas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário de MS e os resultados já começam a aparecer.

De acordo com Liriane Aparecida da Silva Nogueira, diretora da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), para a obtenção dos dados foi necessário antes realizar um levantamento das pendências, uma reunião com os diretores de Secretaria para que houvesse a unificação na entrada dos pedidos para a STI no mesmo canal.

“Não havia até então um canal único para recebimento das demandas ou uma visão macro do que estava pendente de atendimento ou das entregas. O novo fluxo de demanda, criado na atual gestão, nos permite organizar e gerir o atendimento agora unificado; dar transparência a todas as áreas demandantes, de maneira que possam acompanhar o andamento das solicitações, além de possibilitar que todas as áreas sejam igualmente atendidas por meio da priorização realizada pelo Comitê de Governança de TIC. Precisávamos parar de começar várias demandas simultâneas sem prazo para conclusão e começar a entregar mais", disse ela.

Importante destacar que a STI atende todas as áreas no Tribunal de Justiça, as 55 comarcas, juízes de primeiro grau e desembargadores, não sendo possível atender todas as demandas de forma simultânea, razão pela qual as decisões sobre priorização emitidas pelo comitê ou pela administração são tão necessárias – anteriormente os atendimentos eram concomitantes e isso atrapalhava a entrega dos resultados.

Desta forma, criou-se um painel para permitir que os demandantes vejam qual o status da sua demanda, quais os demais pedidos estão sendo atendidos e quais solicitações foram emitidas para a TI, dando uma visão do todo. Na verdade, esse é outro objetivo da atual administração: dar transparência para as áreas do que está sendo feito pela TI, além dos chamados operacionais do dia a dia.

“A medida pode parecer burocrática, mas é necessária para que não existam pedidos duplicados, para que cada área priorize suas solicitações, é uma forma de organizar entrada e entrega dos pedidos, para melhor atender as áreas demandantes. É um processo novo e pode ser melhorado, com a sugestão de quem o está utilizando”, concluiu Liriane durante a reunião em que apresentou os resultados para o presidente do TJ.

Além do Des. Sérgio Fernandes Martins e da diretora da STI participaram da reunião o juiz auxiliar da presidência Renato Antonio de Liberali; o juiz diretor da CPE, Olivar Augusto Roberti Coneglian; a diretora-geral do TJ, Kele Cristina Leite de Melo; o diretor de Planejamento, Altair Junior Ancelmo Soares; a diretora do Departamento de Apoio a Gestão e Governança de TIC, Larissa Oliveira Ostrowsky Ovando, e o diretor da Secretaria de Bens e Serviço, Lorivaldo Antonio de Paula.

Portaria – A portaria que instituiu o Processo de Gerenciamento de Demandas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário de MS considerou a importância de estabelecer mecanismos para aprovação e priorização de demandas de TIC, de modo a assegurar que os recursos humanos, tecnológicos e financeiros sejam utilizados adequadamente no apoio às iniciativas estratégicas.

Além disso, a portaria atende a Resolução n.º 370/21, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD) para o período 2021 a 2026.